O Produto Interno Bruto (PIB) de Rondônia atingiu R$ 66,795 bilhões em 2022, registrando um crescimento em valores correntes de 14,83% em comparação ao ano anterior, segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão (Sepog), através da Gerência de Estudos e Análises Socioeconômicas (GEA) em parceria entre o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), órgãos estaduais de estatística, secretarias estaduais de Planejamento das Unidades da Federação e Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). O desempenho superou o crescimento nacional, que foi de 11,85% no mesmo período.
Com os números, Rondônia manteve sua representatividade na economia brasileira, contribuindo com 0,7% do PIB nacional e assim, passa a ocupar a 3ª posição entre os estados da região Norte, atrás apenas do Pará e Amazonas. O PIB per capita alcançou R$ 42.248,44 (quarenta e dois mil, duzentos e quarenta e oito reais e quarenta e quatro centavos), refletindo o fortalecimento de setores-chave para impulsionar um crescimento econômico.
Análise por setor destaca a contribuição de três principais áreas:
Serviços: representaram 63,1% do Valor Adicionado Bruto (VAB), reforçando sua posição como o maior componente da economia estadual.
Agropecuária: espondeu por 19,2%, evidenciando a força do agronegócio local.
Indústria: contribuiu com 17,7%, consolidando a diversificação econômica de Rondônia.
O governador de Rondônia, Marcos Rocha, enfatizou que, os dados mostram um avanço na economia estadual, com a evolução do PIB em valores correntes desde 2015. “Apesar dos desafios econômicos enfrentados no período pandêmico, Rondônia apresentou resiliência, retomando o crescimento em 2021 e acelerando em 2022.”
A secretária da Sepog, Beatriz Basílio, salientou que, as informações são importantes ao planejamento de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento regional e para atrair novos investimentos ao estado. “Entre outros fatores, destaca-se a importância de subsidiar os gestores que querem conhecer a dinâmica econômica do estado e que utilizam este material para captação de novos recursos.”
COLETA, ANÁLISE E VALIDAÇÃO
Os números do PIB, apresentados pelo IBGE em parceria com os estados, possuem um lapso temporal de dois anos. Isso significa que os dados divulgados refletem informações consolidadas de dois anos anteriores ao período atual. Essa defasagem ocorre devido ao tempo necessário para coleta, análise e validação dos dados econômicos. O cálculo do PIB exige informações detalhadas de diversos setores econômicos, incluindo produção, consumo e investimentos, que demandam tempo para serem consolidadas e verificadas.